quarta-feira, junho 21, 2006

Fogo muy amigo

Imagine a frustração da recém-libertada Giuliana Sgrena ao ser alvo dos tiros americanos logo após sair de seu “cativeiro”. Realmente, deve ter sido a pior das sensações.

Agora imagine George W. Bush ao receber a notícia. Vamos pensar em uma situação hipotética, na qual ele estivesse em uma escola primária lendo para criancinhas, qual seria a reação do presidente? Eu tenho certeza que, no mínimo, um sorriso correria por seu rosto antes de perceber que a ironia do acontecimento recairia sobre ele mesmo.
É a política do “atire neles antes que eles atirem em nós” que leva os militares americanos a desenvolver essa lógica que podemos chamar de bushiana. Aja antes para só depois analisar as conseqüências. A forma como seu governo tem agido sobre todas as diferentes áreas da política e economia do mundo.
No momento em que mr. President levou o país ao Iraque, na Guerra contra o Terror, ele não havia pensado no custo que ela poderia gerar e qual seria o impacto dela na economia. Mas ele não se preocupou, afinal, não era o momento. E o déficit e a dívida dos EUA cresciam, tal como a resistência no antigo país de Saddam.
E da mesma forma, a máquina política manteve seu rumo, houveram as suspensões de impostos para os mais ricos e o corte das necessidades básicas para os mais pobres. A política que está levando o mundo contra os Estados Unidos está ainda afundando o país em dívidas e problemas sociais de uma forma inimaginável.
Agora afirmo: imagine a frustração de quem votou no Kerry.
(09/03/2005)

Um comentário:

Unknown disse...

Um mês e meio em coma?

Por que não escreve sobre o Lula? Ninguém que lê português vota no Bush...